No mundo em constante transformaçã vco, o envelhecimento populacional é uma realidade que não pode ser ignorada. Com o aumento da expectativa de vida, surge a necessidade de oferecer cuidados e suporte adequado às pessoas idosas, que na maioria das vezes os familiares sozinhos não conseguem pelas demandas patológicas. Nesse contexto, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) desempenham um papel fundamental. No entanto, é comum que essas instituições sejam envoltas por estigmas e preconceitos, sendo erroneamente vistas como locais de abandono. Este artigo tem como objetivo desmistificar esse preconceito, ressaltando a importância das ILPIs na promoção da qualidade de vida e bem-estar para a pessoa idosa.
Contrariando a percepção equivocada, pois as ILPIs não são meros lugares de isolamento e negligência, como muitos pensam, mas sim espaços que oferecem atendimento especializado e cuidados adequados às necessidades dos idosos. Essas instituições contam com equipes multidisciplinares, compostas por profissionais capacitados, que garantem um ambiente acolhedor, promovendo a saúde física e mental dos residentes. Por meio de atividades recreativas, acompanhamento médico, assistência psicológica e social, as ILPIs se tornam um lar seguro, substituindo seu lar de origem familiar, onde os idosos podem viver com segurança e conforto.
É importante ressaltar que as ILPIs devem seguir as regulamentações protegidas pelos órgãos competentes, como a RDC 502 do Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, assim como o Estatuto da Pessoa Idosa. Essas regulamentações visam garantir a qualidade dos serviços prestados, promovendo a segurança e o bem-estar dos residentes. É fundamental que as ILPIs sejam fiscalizadas regularmente para que estas funcionem corretamente.
Um dos principais desafios é desconstruir os estereótipos negativos associados à institucionalização da pessoa idosa. É essencial que a sociedade compreenda que a decisão de institucionalizar a pessoa idosa em uma ILPI é muitas vezes tomada levando em consideração a necessidade do idoso e de sua
família. Em alguns casos, as condições de saúde ou a falta de suporte familiar tornam essa opção necessária. Portanto, é fundamental promover empatia, respeito e valorização dos idosos institucionalizados.
A mudança de percepção em relação às ILPIs requer a conscientização e sensibilização da sociedade como um todo. Campanhas educativas, palestras, workshops e eventos podem desempenhar um papel importante nesse processo, envolvendo familiares, profissionais de saúde, comunidade acadêmica e população em geral. É necessário divulgar informações sobre o papel essencial das ILPIs na garantia de uma vida digna para as pessoas idosas, desfazendo os equívocos e preconceitos que as cercam.
Desmistificar o preconceito com a institucionalização da pessoa idosa em ILPIs é um passo fundamental para proporcionar uma velhice mais inclusiva e respeitosa. Reconhecer o papel dessas instituições na promoção do bem-estar e qualidade de vida dos idosos é essencial. Mas preciso trazer a lembrança que o cuidado da pessoa idosa quando possível; no ceio familiar ainda é a melhor opção. Havendo a necessidade de institucionalização esse projeto pode orientar as famílias na escolha de uma ILPI. Somente através da conscientização e da desconstrução de estereótipos negativos é possível promover uma visão mais empática e acolhedora da institucionalização da pessoa idosa. Juntos, podemos construir uma sociedade que valorize e respeite seus idosos.
Raquel Santana Alves Graduanda no curso de nível Superior bacharel em Serviço Social. Pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi). Apresenta o Projeto de intervenção como grade curricular. Tema: Desmistificar o preconceito com a Institucionalização da pessoa idosa em ILPI.